domingo, 27 de junho de 2010

White flag?

Uma das coisas que eu mais temia, aconteceu.
O que fazer quando se encontra a pessoa que você menos quer ver no mundo? Dar um oi falso e um sorriso amarelo? Sair dando indiretinhas na rua? Fingir que não viu? Foi o que eu optei.
Sorte que não estava sozinho. Lucky Strike e Luciana estavam lá pra não me deixarem lacrimejar nem por um segundo.
Mas, e depois da visão? Confesso que não foi fácil não se lembrar das lembranças maravilhosas e péssimas e não ficar todo derretido depois. Até sonhar eu sonhei. Que foi um pesadelo, pra ser sincero.
Seria isso toda a tristeza e decepção que eu sinto por dentro e se refletiu no 'sonho'?
Será que tá na hora pra alguém acabar com isso e alguém levantar a bandeira branca da maturidade e sinceridade?


#welcometothetwentysecondcentury

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dancing on my own.

Por mais incrível que pareça eu nunca fui muito de balada. Curto as músicas na versão original, as remixadas perdem toda a graça e sempre tive a ideia de balada ser um local pra se achar alguém e passar uns momentos sem que a carência predomine. Mas comigo é totalmente o contrário. O lugar que eu tinha mais carência era lá, em que todos demonstravam afeto um com o outro (ou não), meus amigos todos se atracando com outros indivíduos, e o Lucas lá, sozinho, de cara feia, com tédio, querendo sair dali e ir direto pra um filme romântico, onde o cara mais lindo do filme se apaixona por você e tudo fica bem.
Por essas coisas, eu não via mais graça em passar a noite numa boite, preferia mil vezes a internet, com toda a sujeira disponível do mundo no seu monitor, do que ficar lá de saco cheio, ouvindo músicas que não me satisfazia, vendo meus amigos com todo mundo, e eu sobrando pro velho bêbado.
Mas, eis que, depois de uns 2 anos, meu amigo me chama pra ir, naquela mesma casa noturna, para 'relembrar os velhos tempos'. De primeira achei que ia ser aquele pesadelo tudo de novo, mas me dei conta de que em dois anos, as pessoas mudam, e eu mudei. Por que não? Não era o tipo de música que eu mais odiava, eu estava com meus mesmos amigos também crescidos... No mínimo eu iria me divertir.
Não deu outra! Foi uma das noites mais gostosas e mais dançadas da minha vida. Sem brinks. Ir pra balada com a ideia de ir 'só pra dançar' muda sua noite completamente. E, se alguém quiser alguma coisa, que venha até você, não se sacrifique.
Faça a vadiazinha e dance on yourself.

;)