quinta-feira, 22 de abril de 2010

Won't cry.

Esses dias eu acordei cedo, mais cedo do que o planejado para ir ao trabalho. Resolvi ir mais cedo para o trabalho, mas não pensava que ia chegar tão cedo por lá.
Resolvi dar uma passeadinha no parque da Juventude. E, foi a manhã mais gostosa do ano.
Sabe quando tudo o que você mais gosta vem tudo de uma vez?
O Sol estava brilhante e lindo, não estava forte, o céu azul, ouvindo uma musiquinha relaxante... Só que eu tenho um grande problema: quando estou nesses momentos de bem-estar, eu fico muito vulnerável a sentimentos passados. E não deu outra. Uma pessoa passou e senti o cheiro do perfume de café d'O Boticário. NADA NO MUNDO me traz tanta lembrança do que cheiro e gosto. E, sabe quando você pensa em tudo que te aconteceu nos últimos 12 meses, e começa a dar uma refletida no assunto e tudo tem o mesmo final: lágrimas.
Droga.
Mas por quê lágrimas?
Mesmo sabendo que estou melhor hoje do que antes. Mesmo sabendo que hoje não tenho mais assuntos chatos para tratar com a pessoa.
Mas a raiva, o descontentamento, a decepção e a tristeza por parte de ambos, continua.
Isso me corrói.
Ainda bem que tenho amigos e música. Como a nova da Robyn: 'Dancing On My Own'.


Alguém quer pipoca?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ugly theet

Gozado.
Meu horócopo esses dias estava dizendo para eu resolver probelmas amorosos passados, pra eu poder pensar nos do futuro com mais certeza.
Ok.
Atender a pessoa que você teve chances absurdas de uma vida amorosa bem sucedida, e você tratá-la como se fosse outro cliente qualquer, sem ao menos um olhar fixo nos olhos, conta como uma resolução de problema amoroso passado?
Sentar no ônibus ou no metrô justamente onde dá para ver com clareza uma pessoa que te lembra muito uma outra que você se relacionou, e nada se resolveu até então, pode ser uma oportunidade de se lembrar e resolver esse problema?
Uma resposta negativa, mesmo que mentirosa, à pessoa que quer somente sua carne, é uma resolução?
Não que eu acredite fanaticamente em horóscopo e similares, mas de vez em quando eles batem muito com a situação que se passa.
Parece que, todos os meus relcionamentos do passado, estão voltando com tudo, para que de uma vez por todas, seja resolvido, e dê início a mais uma jornada de amores.
Devo encará-los?
Devo fingir que isso não está aocntecendo e continuar essa vidinha afetiva de merda?
Como diz a Britney: 'God(?), I need some answers.'

À propósito, sou de Virgem.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Eyes.

Uma coisa que acontece com todo mundo, a todo momento e eu fui reparar somente hoje.
A troca de olhares entre as pessoas.
Sério, eu reparei muito nisso. Hoje, no metrô, estavam dois adolescentezinhos conversando sobre não sei o quê e uma mulher do lado, olhando seriamente. O que ela pensava? Achava certo? Achava errado? Achava o cúmulo? Só sei que ela olhava expressando discordância, mas vai saber.
Outra coisa que reparei, e a mais comum é, você estar olhando para uma certa pessoa, e em questão de milésimos de segundo, a pessoa olhar para você, e você desviar o olhar e fingir que você não estava olhando nada. Pode acontecer ao contrário, também. Mas, fiquei pensando, porque nós não continuamos olhando para a pessoa? Vergonha? Medo de levar um soco na cara, por pessoas ignorantes? Medo da pessoa perceber que nós estamos reparando no modo que ela se comporta num lugar público? Medo da pessoa perceber que nós estamos olhando pra roupa horrorosa dela?
Infinitas hipóteses.
Mas, troca de olhares pode ser, também, um método de conquista. Um olhar fatal, um sorrisinho tímido... Ainda mais no metrô, que quando você menos espera chega alguém que se encaixa perfeitamente no seu tipo de pessoa. Por que não dar uma olhadinha nela, pra ver se ela se toca que você a achou interessante? Você ou ela vão descer na próxima estação mesmo. Não tem como você a ver de novo. Pelo menos eu, sou dificil de recordar de todas as pessoas que eu vejo em um dia.
E então, por que não?
Agora, se você vê essa pessoa em um lugar em que você vai com frequência, e quer ter uma amizade colorida, é melhor ir aos poucos.


É o meu caso.