Erros, erros, erros.
Parece que o que eu mais faço na vida são erros. De diversos tipos. Pelo menos erros de amizade passam longe de mim. Em compensação, os erros com minha vida afetiva estão começando a dar o ar da graça.
Foda quando eu cometo estes erros, eu tenho a sensação de que o que eu mais quero está nas minhas mãos, que somente eu terei o poder de consertar e resolver tudo isso futuramente, ou não. Que minha resposta tem que ser dada com antecedência, para ver se o juiz aceita ou não. E depois vem a angústia em saber que o que antes estava em minhas mãos agora está nas mãos do juiz, e a decisão será dele. A decisão do meu tão sonhado futuro brilhante ao lado de uma pessoa especial está prestes a acontecer, ou não.
Ok, sou imaturo pra essas coisas. O que eu acabei de escrever é óbvio! Mas, quando isso realmente acontece, pela primeira vez na vida, eu tenho que ter algum suporte do juiz, ninguém nasce sabendo como é difícil lutar por alguém, emocionalmente.
Uns dizem que o tempo cura tudo. Eu concordo em parte. O tempo pode curar como também pode trazer mais pensamentos ruins, mais desconfiança, mais vontade do parceiro de se sentir livre... Enquanto eu aqui, me sinto angustiado com a espera, de um sim, de um não, crio expectativas, que depois serão falsas, ou serão verdadeiras e eu posso viver aquilo que eu sempre quis, ou voltar a chorar baixo por aí, guardando para mim toda a tristeza de que uma vida sonhada por tanto tempo for despedaçada lentamente. Lentamente. Lentamente...
Acho que preciso de um cigarro.
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