segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Left Behind

2012 eu vou deixar muita coisa. Coisas que eu sempre quis viver, sonhos que eu finalmente vivi, de todos os sentidos. Porém, alguns deles eu tenho que deixar guardadinho neste ano. Foram bons, foram ótimos, foram maravilhosos. Mas hoje não soam mais como coisa boa, e para não deixar que arruine de vez, vou deixar que 2012 cuide dele.
Por isso que deixei pra trás.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Push it.

Gosto de lembrar.
Hoje apareceu no meu feed que meu primo se casou e eu lembrei exatamente do dia que aquele outro se casou. Mensagens de felicidades na timeline, desejos de sucesso, aquelas coisas piegas, pior que aniversário. Aí me lembrei quase que exatamente do sentimento que eu sentia. Ah, como era horrível. Acho que o pior sofrimento que alguém são pode passar.
Mas hoje eu só lembro. Sem sentir nada. Mágoa, desespero, raiva, medo, aflição, nada. Que estranho. Viajar me fez bem mesmo.
Ainda que eu acho que dois meses é pouquíssimo tempo pra 'superar' uma coisa dessas, eu acho que já posso dizer que superei. Aqueles testes estão dando certo, nunca mais senti nada ao olhar as fotos. Acho que minha mente está o tratando como mais um dos que não deram certo e esqueceu do sentimento avassalador que eu sentia. Acho que ainda sinto, mas a distância e o bloqueio que eu fiz para não pensar nisso me impedem de sentir. Melhor!
Só não posso ficar assim pra sempre e bloquear todo mundo que aparece em minha porta.



Ding Dong

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Time.

Há exatos três anos houve um acontecimento que mudou minha vida completamente. Costumo dizer que o que era antes era só um ensaio, depois disso tornou-se a peça de fato. Tal acontecimento me deu vontade de criar um blog para que eu pudesse compartilhar meus sentimentos com alguém, mesmo não divulgando, mesmo escrevendo tudo às escuras, para que ninguém me julgasse diretamente. Somente os que leem (poucos, bem poucos), os que entendem, sabe o que eu passei (e estou passando).
Nos últimos dois anos eu só lembrava como a data cinco de novembro de dois mil e nove tinha mexido comigo, hoje pela primeira vez resolvi pensar no que eu vivi de três anos pra cá. Foram muitas coisas. Gozado que só depois desta data eu comecei a sentir a vida de fato. Estranho, né?
Tudo que eu vivi foi válido para o cara que eu sou hoje. Aprendi muito, e ignorei muitas coisas também. Tudo que eu queria era ter o meu primeiro post de volta, lembro que foi muito intenso, por isso foi deletado. O que eu sinto hoje ainda é intenso, mas aí penso que as coisas não são do mesmo jeito que eram há três anos, e nem quero que seja. Mas meu desejo era que tudo aquilo evoluísse e hoje seria o cara mais feliz do mundo. Por um lado foi bom: me deu a oportunidade de ver que meus sonhos podem se modificar e minha ideia de vida perfeita também. Me deu aquela oportunidade de namorar uma pessoa que não me respeitava e aprender com isso. Me deu a oportunidade de conhecer aquele noivo que mora na Europa, que me fez muitíssimo feliz, mas hoje não mais. Me deu a oportunidade de ver que sexo não substitui carência afetiva.
O que sobrou de lá pra cá? Uma pessoa que me confunde com um mexicano; uma que prefere não ter nada comigo porque sou uma pessoa boa; uma que me liga toda e qualquer hora inoportuna; uma outra, que é de longe, que fala que vai casar e está muitíssimo feliz com seu noivo 10 anos mais jovem; uma que está muitíssimo feliz também com seu namorado americano que fala português... Eu continuo na mesma.
Mas não o mesmo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

no happy ending

Sexta-feira passada tive a brilhante ideia de aparecer no aeroporto de surpresa. Para pelo menos dar um tchau, um até logo, mais uma troca de lágrimas, qualquer coisa, queria vê-lo. Mas, como sempre, me fodi. Cheguei tarde demais e ele já estava na sala de embarque. Tentei agonizar mais minha suposta despedida encontrando ele no vidro que dá pra ver o pátio de manobras e o conector de terminais, mas não rolou. Fiquei lá, vendo os aviões decolando e pensando que um deles, mais tarde, seria o dele, indo para o destino dos meus sonhos, para viver meu pesadelo. Chorei muito, como nunca chorei antes. Doía tudo. Não vou dizer que agora não dói. Dói muito. Mas prefiro deixar debaixo da máscara. Odeio quando meus problemas atingem pessoas de fora que não têm nada a ver com isso.
Agora é a vez de recolher a máscara que estava de lado há um tempinho, dando ar de um cara feliz, de bem com a vida, que ri com tudo, que sempre está bem e que dá conselhos pros outros não ficarem na pior. Como eu estou e sempre fiquei.
Não é fácil.
Sinto saudades do Lucas de 2008, que não tinha ninguém para amar e não sofria por nada. Onde a única preocupação era se ele iria pegar alguém na balada ou não. Mas não, veio um, depois veio outro melhor. A vida dele ficou um caos.
O que mais me deixa intrigado são as ironias. Está morando numa cidade que é famosa por suas feiras de aviação (adoro aviação), está indo a shows que eu sempre quis ir, enfim, está vivendo a vida dos meus sonhos, praticamente, mas não comigo. Isso é de foder.
Mas, como disse, a máscara está aí pra isso. Hora de recuperar o tempo perdido fazendo trabalhos inúteis da faculdade, hora de fazer carinha feliz e sorridente em casa pra mamãe não reclamar, e o tempo que vou usar pra sofrer vou esquecendo. Até que não haja mais pra que sofrer. Até que surja um suposto substituto e eu pense que é pra valer, mas na verdade é só mais uma distração pra que eu deixe de pensar naquele que está vivendo num país de primeiro mundo com seu marido.
Felizes para sempre.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

worst month ever

Agosto está acabando. Espero que se mais alguma coisa de ruim acontecer, aconteça logo antes que ele acabe, porque quando acabar, não vou querer mais por um bom tempo. Não posso controlar, fato. Mas tudo de mais péssimo já aconteceu, pelo menos no mês do meu aniversário me dê uma folguinha, vá.
Saudades da época que minha única preocupação era dar dia 18/08 logo. Onde minhas expectativas eram as melhores, onde eu fazia planos para 'comemorar' sua lua-de mel fail, onde eu estava convicto que eu seria totalmente feliz depois desta data. Mas não. Minhas inseguranças durante os 20 dias anteriores a este estão comprometendo tudo. Senão, acho que estaria tudo menos pior. Isto é: mais uma vez culpa do Lucas.
Críticas sinceras de amigos dele são válidas. Mas machucam mais. Ainda mais vindas com comentários desprezíveis sobre minha tatuagem (de ambos). Não gostei, mas foi preciso. "Po meu, você também ficou ligando pra ele todo esse tempo? Você sabe que não podia, por que fez?" Nem eu sei, amg.
To cansado. Trabalhando igual um filhodaputa, chorando quase todos os dias nos mais variados lugares, comendo nada, dormindo menos ainda... Tá fácil não, mermão. Acredito que seja um castigo. De todas as bostas que fiz.
Ele disse que não foi só eu, mas o conjunto das coisas. Que sim, foram muitas e intensas. Casamento, lembranças do relacionamento passado mal resolvido, eu o atormentando com minha insegurança... Insegurança compreensível: o que eu temia aconteceu. E pior.
Mas, foi válido.
Por mais que eu tenha a sensação de que minha vida acabou, de mais uma vez ela me mostrar que a felicidade que eu tanto busco não virá e eu só terei 'prévias' dela, pra eu me decepcionar mais e mais depois de cada frustração, ainda restam os pequenos -bem pequeninos- prazeres.
Se até um simples Milka eu não consigo mais achar no Pão de Açúcar, quem dirá minha felicidade?

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

9

Os momentos de fraqueza e de força oscilam.
Até então estava forte, agora estou fraco. Por que?
Não consigo ser forte todo o tempo. É tudo muito novo, é tudo inédito.
Os planos que eu costumo fazer quando estou bem, vão por água abaixo quando estou fraco. Viagens, momentos felizes, tudo passa pela minha cabeça. Mas quando não estou bem só penso em coisas ruins. Aff, isso é natural.
Uma conversa com uma amiga ontem me deu muitas forças para continuar forte e tendo a certeza de que tudo irá dar certo. Mas a insegurança não me permite. Ela me faz desconfiar de cada passo que a pessoa dá.
'Será que ele está fingindo mesmo?', indaga a insegurança. Maldita!
Mas depois eu penso nas certezas e probabilidades de dar certo, que são muitas e convictas. E assim vai.
Só mais nove dias.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Hurt.

Sofrer por amor é uma coisa que eu não desejo nem para o meu pior inimigo.
Deixar de ver as coisas boas, deixar de viver, por causa de uma pessoa não é coisa de ser humano. É animal!
Acho que eu nasci pra sofrer. Se eu soubesse antes, acho que teria decidido a ter aborto espontâneo pra ninguém ver minha cara e eu não ver a cara de ninguém, sem correr o risco de eu me apaixonar.
Esses dias têm sido bem ruins. Não durmo. Não como. Nem com a volta as aulas e nem com a efetivação do trabalho me animaram. Até morte passou pela minha cabeça. Isso é desumano. É o pior castigo que uma pessoa pode ter. Pra que isso?
Meu sonho de vida, desde que eu me entendo por gente é o mesmo. Finalmente encontrei alguém para realizá-lo e eu realizar o da pessoa. Porém, há uma terceira pessoa, que ele abomina. Casou-se.
O combinado é de que daqui 10 dias a pessoa vá embora pra sua terra, e eu consiga ficar com ele forever. Mas e se der errado? E se a vida mais uma vez pregou uma peça em mim me dando somente o gostinho de que eu tanto quero, mas não terei? Porra.
Não quero outra frustração.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

July

Tava demorando.
Quando penso que não, o sofrimento volta.
Dessa vez por uma pessoa diferente. Aleluia! Mas, é na mesma intensidade que o outro. Acho que nasci pra sofrer. Ok, desta vez é um sofrimento por antecipação. Sou a melhor pessoa do mundo para fazer isso.
Desde o começo, eu sabia que isso ia contecer. Afinal, ele vai casar e não tem escapatória. E eu sabia, desde o começo. Mas afinal, por que estou sofrendo?
Medo. Medo de que tudo que ele me disse neste mês for em vão. Medo de eu me apaixonar novamente por um cara, que sim, exatamente é meu número e ele for embora. Medo de ser mais uma relação frustrante. Medo de que tudo que eu sempre quis numa pessoa -que É ele- e ele se apaixonar novamente pelo noivo e casar sem medo de ser feliz com ele. Não comigo. Minha felicidade está sempre adiando...
Há três anos atrás foi a mesma coisa: "Não, Lucas, só quero ser seu amigão!". Hoje ele namora com um gringo aviador.
Cara, será que eu também devo me relacionar com um estrangeiro? Olha, vai demorar... Até eu juntar uma boa grana e viver fora...
Mas meu, eu to com muito medo.
E se, sim, ele for viver em Londres com o marido e me deixar aqui? Eu tenho sua promessa de que irá fazer de tudo para ficar comigo, mas...
Sei lá. Nunca me senti tão completo com uma pessoa. Isso é tão estranho. Além de nos amarmos, somos amigos. Amigos íntimos. Isso é muito bom. Acho que nunca mais irei encontrar uma pessoa assim novamente. É tudo tão lindo, tão perfeito. Não dá pra explicar.
Mas, se for. Vamos ver pelo lado bom:
Assim terei dois problemas pra resolver de uma vez nas consultas médicas...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ch-Ch

Oh my god it's so hot, oh my god it's so cold.
Oh my god I'm so messed up, I don't know which way to go.

Wow, changes!
Terminei o namoro, estava infeliz demais pra aquilo.
Fiz minha tatuagem no mesmo dia.
Estou novamente apaixonado.
Ainda amo o mesmo cara há 3 anos.
Vou mudar o cabelo.
Vou mudar o jeito de vestir.
Vou procurar ajuda.
Se der, vou mudar meu lifestyle.
Quero fazer minha outra tatuagem. (assim que pintar mais $)
Estou feliz, como nunca me senti antes.
E espero que seja assim pra sempre. Porque já foi sofrimento demais.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Finally

Essa semana foi o cão.
No fim da semana passada tive uma briga ridícula com meu namorado. Coisa besta mesmo, que até então eu achava que estava certo.
Mas não, paramos para conversar e vi que nos últimos dez meses eu fui uma pessoa extremamente nojenta no meu modo de pensar.
O que eu achava até então, que minha ideias eram certas a determinado assunto, e que só elas estavam coerentes e hoje eu vejo que estavam completamente erradas e de um modo totalmente imaturo de se pensar, me dá uma angústia tão grande...
Não paro de chorar.
Pelo que fiz, pelo que pensei, pelas atitudes que tomei, por cada palavra que saiu da minha boca sem pensar e que realmente o magoou. E muito.
Aí eu fico pensando, será que tem volta? Será que agora, finalmente eu me toquei que isso tudo foi uma palhaçada, ele vai querer ficar comigo de novo? Porque mais do que nunca eu quero ele. Agora, mais do que nunca, eu sei o quanto eu o amo. Por ele ser tão especial e pensar do modo negativo justamente querendo que o positivo dê certo. Ele é foda.
Ou vai acontecer como nas outras vezes, em que quando eu finalmente aprendo uma coisa, a pessoa desiste e joga tudo pro alto? Eu não quero que seja assim!
Estou desesperado, é fato.

Hard.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Chase

Hoje foi um dia aleatório, fui ao meu favorite spot para passar o tempo, já que estava por ali, e a mesma pessoa que me avisou um dia que ele estava lá, falou a mesma coisa hoje. Ele estava lá. Eu já estava sentadinho, tomando meu chá e fumando meus bons cigarrinhos quando ela me avisou. Não estava acreditando. Foi a mesma coisa: coração acelerado, vontade de sair correndo, etc etc. Mas fiz diferente: resolvi ficar, faltava mais de uma hora pra aula começar, mesmo.
Peguei o livro (que terminei, já não era sem tempo) e comecei a ler. Cada passo, cada tremor no deck, cada respiração familiar eu já tremia.
A história estava super interessante, de fato. E quando menos espero sinto temores no deck e um vulto preto. Era ele. Eu estava bem na porta, ele saiu andando depressa. Pode ser que não tenha me visto, eu estava com a cabeça baixa e estava mais bem vestido que o normal. Mesmo se tivesse visto e não parou pra falar, super entederia. Já fiz isso com ele. Mas aí já não sei se a pessoa que me contou que ele estava lá, avisou ele que eu estava lá também. Pode ser por isso também.
Mas sim, entendo muitíssimo ele. Está namorando, deve ler este blog a cada 15 dias e deve saber da paixão doentia que eu tenho por ele. Não seria legal pra ele, nem pra mim, falar sobre o namoro dele, eu ia ficar péssimo!
Mas mesmo assim, fiquei péssimo. Só de olhar pras costas dele e ver seu perfil ao olhar a rua para atravessar, já não me aguentei. Parei minha leitura acendi um cigarro e as inevitáveis lágrimas escorriam sem o menor pudor. Dammit!
Ás vezes eu penso em destino, em perseguição ou em karma. Mas só quero acreditar que seja coincidência.
Assim eu não fico pior.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

April

Dez de abril de dois mil e doze.
Ele começa a namorar. Não só pra mim, mas para o mundo todo. Ele não estava mentindo.
Confesso que reli o post anterior e percebi que fui muito infantil e possessivo com uma coisa que sequer é minha. No auge do sentimento de perda, exclusão e ~abandono~ eu fui assim. Mas agora me acalmei. O botão do foda-se está aí pra isso.
Sempre há o momento que o botão ousa dar uma desligadinha pequena e aí surge o aperto no coração ao saber que o gringo está fazendo carinho nele. Hoje mesmo eu tive este momento.
Como evitar?


control

domingo, 8 de abril de 2012

He found love

Eu preciso de um rumo.
Uma coisa para ocupar minha cabeça além da faculdade. Uma coisa que me faça esquecer tudo de ruim que eu já vivi, uma coisa que me faça esquecer o quanto eu amo ele e o quanto ele ama o cara que voa.
Será que ele ama mesmo? Será que ele é amado? É, qualquer um cairia de amores por ele. Eu então... vixe.
O que meu amigo falava pra mim, que ele não conseguia ver a pessoa amada com outro, eu achava idiotisse da parte dele, já que ele não possui mais contato nenhum com o amor dele e ao menos merece aquilo. Mas hoje eu sinto na pele e vejo que não é idiotisse, de fato.
O que já foi meu duas vezes, o que eu diariamente sonho com aquilo , com o cheiro do hidradante dele, com o cheiro da boca dele, com o beijo sufocante dele, com os braços me envolvendo e com as pernas entrelaçadas, eu não vejo com mais ninguém. Aliás, no último sonho ele dizia claramente pra mim: 'Vá procurar um médico e se tratar.'. (!!)
Ele pode ter aquela ideia do 'duas noites e nada mais', mas para mim, foram AS noites e tudo mais, e ele sabe disso.
Ok, ok. Estou sendo muito egoísta. Claro que ele pode se envolver com quantas pessoas quiser, e não dar satisfação nenhuma, ele não é obrigado, o vínculo que temos está quase nulo, culpa dessa merda de sentimento.
Ele pode, também, não estar falando a verdade. Pode só estar me provocando para que eu não o mencione mais aqui nem no meu "cérebro".
Não sei se vai precisar da foto juntos, de um beijo ou da aliança pra eu sossegar e afogar todas minhas mágoas e desistir de tudo, tomara que não.
Eu preciso de um rumo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Destiny

Na primeira vez só vi seu rosto no meio das pessoas e ele estava me olhando. Já foi o suficiente pro meu coração acelerar. Fingi que não vi, acho que ele fingiu também.

Na segunda vez eu já tinha pensado na possibilidade de encontrá-lo no meu favorite spot, mas bem remota. Quando chego recebo a informação de que ele está lá. Meu coração acelera ao saber que ele está há um lance de escadas além de mim. Fingi que não me abalei, tomei um chá, fumei dois cigarros, vi a 'ex' dele me olhando com a cara feia e fui embora. Não ia adiantar nada eu ficar. Nada mesmo.

"Eu acredito em destino, e eu acho que é obríssima do destino colocar vocês dois pra se encontrarem duas vezes ~seguidas~. Eu ficaria com medo."
-Eu deveria?

domingo, 18 de março de 2012

Be mine.

Robyn - Be Mine

It's a good thing, tears never show in the pouring rain
As if a good thing ever could make up for all the pain
There'll be no last chance to promise to never mess it up again
Just a sweet pain of watching your back as you walk
As I'm watching you walk away

And now you're gone it's like an echo in my head
And I remember every word you said

It's a cold thing you never know all the ways I tried
It's a hard thing faking a smile when I feel like I'm falling apart inside

And now you're gone it's like an echo in my head
And I remember every word you said

And you never were, and you never will be mine
No, you never were, and you never will be mine

For the first time, there's no mercy in your eyes
And the cold wind is hitting my face and you're gone
And you're walking away

And I'm helpless sometimes
Wishing's just no good
Cause you don't see me like I wish you would
Cause you never were, and you never will be mine

No, you never were, and you never will be mine
There's a moment to seize everytime that we meet
But you have always keep passing me by
But you never were, and you never will be mine

(I saw you at the station, you had your arm around
Whats her name? She had on that scarf I gave you
you got down to tie her laces)
Cause you never were, and you never will be mine
(You looked happy and that's great)
No, you never were, and you never will be mine
(I just miss you, that's all)
Cause you never were, and you never will be mine

No, you never were, and you never will be mine
There's a moment to seize everytime that we meet
But you have always keep passing me by
No, you never were, and you never will be mine
Cause you never were, and you never will be mine
No, you never were, and you never will be mine
There's a moment to seize everytime that we meet
But you have always keep passing me by
No, you never were, and you never will be mine

segunda-feira, 12 de março de 2012

Surprise!

A caneca de chá está posta no porta copos.
E vou ver o que meus amigos queridos do facebook andam postando... Risos no Face aqui, letra de música ali, vídeos da Adele acolá e quando menos espero vejo uma foto dele.
A sensação? Não sei explicar. O que é um aperto no coração, ou seu coração acelerar e/ou lembrar exatamente do perfume de Lost In Fantasy? Alguém me avisa, porque eu não sei. Na verdade eu sei: é amor. Mas eu não quero mais pensar que de fato é amor. Quero me enganar. E de fato, neste momento eu nem posso pensar nisso.
Meu amigo me falou a frase de sua professora de psicologia: 'Vai chegar uma hora que você vai ver que isso não é amor.'
Que chegue logo.

won't you come on over and stop making a fool out of me?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

He should be thinking

that I'm a fool. I really am.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Proud

Eu tenho orgulho.
Orgulho dos amigos que tenho.
Orgulho de conhecer pessoas em Santa Catarina.
Orgulho de conhecer pessoas em Salvador.
Orgulho de conhecer pessoas em Minas Gerais.
Orgulho do namorado que tenho.
Orgulho do conhecimento musical que tenho.
Orgulho de saber os segredos do meu melhor amigo.
Orgulho em poder interver na vida afetiva dele.
Orgulho da minha mãe saber quem eu sou de verdade.
Orgulho do meu pai ser reconhecido em tudo que faz.
Orgulho do meu gato.
Orgulho de meu amigo dizer que eu sou o mais sensato nos relacionamentos. (!!!)
Orgulho de ser estudante de RTV.
Orgulho da minha memória.
Orgulho de ser um GPS humano.
Orgulho da minha visão.
Orgulho da minha percepção.
Orgulho do meu cigarro.
Orgulho por ficar longe das modinhas.
Orgulho do meu iPod com a tela quebrada.
Orgulho dos meu colegas da faculdade.
Orgulho de ser simpático sem ser falso.
Orgulho de falar que todos meus amigos do facebook eu conheço pessoalmente.
Orgulho pelo Kellan Lutz e pela gostosura dele.
Orgulho por amar a Britney Spears.
Orgulho por gostar do Ronnie Von.
Orgulho de saber manter uma conversa.
Orgulho por gostar de aviação.
Orgulho por gostar de Hip-hop.
Orgulho por gostar de Soul.
Orgulho do meu celular verde.
Orgulho por ter gasto 300 reais pra ver a Britney dublar.
Orgulho de ter um blog mesmo que ninguém saiba da existência dele.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Envy

Eu tenho inveja.
Inveja de quem trabalha num escritório o dia todo sem ver ninguém.
Inveja de quem trabalha em um café e vê várias pessoas todos os dias.
Inveja de quem viaja.
Inveja de quem tem 100 mil milhas disponíveis para voar pra onde quiser.
Inveja de quem viaja pela Europa, mesmo que seja para um único país.
Inveja de quem vai pra Orlando somente para fazer compras.
Inveja de quem viaja nas férias de julho para a Disney e os parques da Universal.
Inveja de quem muda de casa como muda de roupa.
Inveja de quem tem dinheiro.
Inveja de quem tem carro.
Inveja de quem tem dinheiro mas não tem carro.
Inveja de quem tem carro mas não tem dinheiro.
Inveja de quem tem cartão gold.
Inveja de quem tem Amex.
Inveja de quem mora em Salvador.
Inveja de quem mora no Rio de Janeiro.
Inveja de quem mora em Porto Alegre.
Inveja de quem conhece pessoas em Buenos Aires.
Inveja de quem dá dicas de lugares para fazer em vários lugares.
Inveja de quem está do lado dele.
Inveja de quem anda no carro dele.
Inveja de quem liga pra ele.
Inveja de quem recebe a simpatia falsa dele.
Inveja de quem tem visto americano.
Inveja de quem tem parentes em outros lugares.
Inveja de quem mora longe.
Inveja de quem tem a família próxima.
Inveja de quem mora em apartamento.
Inveja das pessoas frescas.
Inveja das pessoas que vivem ao lado dele.
Inveja das pessoas que ele abraça.
Inveja das pessoas que ele beija.
Inveja das pessoas que ele se apaixona.
Inveja das pessoas que foram no show do Mayer Hawthorne.
Inveja de quem assina Vida Simples.
Inveja das pessoas na fila do check-in da Trip.
Inveja de quem se gaba por ter perfume importado.
Inveja de quem não se gaba por nada e acha que tudo aquilo de extravagante que ela tem é normal.
Inveja de quem usa óculos.
Inveja da cama dele.
Inveja das pessoas que têm chuveiro de alta pressão.
Inveja de quem não tem inveja.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Neste blog nota-se que sou um pouco bipolar. Horas posto coisas com a autoestima lá em cima e em outras só falta escorrer lágrimas do monitor (que são a maioria). Mas o fato é: não estou feliz e nunca fui. Plenamente, digo. Alguns dizem que é impossível ter uma felicidade plena, sem nenhum empecilho mínimo que seja, mas eu acredito que é possível.
Ok, meu caso é o mínimo de infelicidade que tem. Existem pessoas com a vida bem mais difícil que a minha, na minha família mesmo, por exemplo. Uma prima esses dias foi espancada pelo namorado que dividia o mesmo teto há meros 15 dias. Ela deve estar bem mais infeliz que eu. Mas pelo menos ela teve fases mais felizes que eu tive. Pelo menos ela se iludiu com um cara que -além de ser lindo- mostrava gostar bastante dela e até compraram um apartamento juntos.
Mas e eu? Sempre vivi no mesmo teto que meus pais, sempre consumindo o dinheiro deles. Sempre fui apaixonado por uma pessoa que não me deu a chance de mostrar o quanto eu amo (mas eu ainda tenho esperanças). Sou muito esperançoso. O que meus amigos admiram muito em mim: ter esperança, ser paciente e sonhador.
Minha mãe me disse que eu tenho que parar de ficar me comparando com os outros. "Ele viaja todo ano pros EUA, e eu aqui.", "Fulano arrumou um emprego na área dele, e eu aqui.", "Ela ficou um ano em Londres, e eu aqui". Mas porra, com 21 anos, sem emprego e sem algum sonho alcançável na vida eu não posso fazer nada além disso.
Eu planejo muita coisa. Quando saio com meu amigo, tomo um café, uma cerveja e fumo uns cigarros, o que mais fazemos é planejar. Viagens, lugares novos, bairros onde vamos morar, com qual dos gordinhos barbudos irei estar, onde iremos gastar nosso (tão sonhado) dinheirinho... Tudo. Mas pra isso precisa-se de dinheiro. E para fazer dinheiro precisa-se trabalhar. E para trabalhar preciso de uma oportunidade. E aí volta tudo pro começo. É um ciclo. Quando vai acabar? Não sei. Espero que seja logo.


Take a flick before the worlds up on this shit