quinta-feira, 19 de abril de 2012

Chase

Hoje foi um dia aleatório, fui ao meu favorite spot para passar o tempo, já que estava por ali, e a mesma pessoa que me avisou um dia que ele estava lá, falou a mesma coisa hoje. Ele estava lá. Eu já estava sentadinho, tomando meu chá e fumando meus bons cigarrinhos quando ela me avisou. Não estava acreditando. Foi a mesma coisa: coração acelerado, vontade de sair correndo, etc etc. Mas fiz diferente: resolvi ficar, faltava mais de uma hora pra aula começar, mesmo.
Peguei o livro (que terminei, já não era sem tempo) e comecei a ler. Cada passo, cada tremor no deck, cada respiração familiar eu já tremia.
A história estava super interessante, de fato. E quando menos espero sinto temores no deck e um vulto preto. Era ele. Eu estava bem na porta, ele saiu andando depressa. Pode ser que não tenha me visto, eu estava com a cabeça baixa e estava mais bem vestido que o normal. Mesmo se tivesse visto e não parou pra falar, super entederia. Já fiz isso com ele. Mas aí já não sei se a pessoa que me contou que ele estava lá, avisou ele que eu estava lá também. Pode ser por isso também.
Mas sim, entendo muitíssimo ele. Está namorando, deve ler este blog a cada 15 dias e deve saber da paixão doentia que eu tenho por ele. Não seria legal pra ele, nem pra mim, falar sobre o namoro dele, eu ia ficar péssimo!
Mas mesmo assim, fiquei péssimo. Só de olhar pras costas dele e ver seu perfil ao olhar a rua para atravessar, já não me aguentei. Parei minha leitura acendi um cigarro e as inevitáveis lágrimas escorriam sem o menor pudor. Dammit!
Ás vezes eu penso em destino, em perseguição ou em karma. Mas só quero acreditar que seja coincidência.
Assim eu não fico pior.

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